7 de abril de 2011

PROVÉRBIOS DE ABRIL


Em Abril, águas mil.
Em Abril, águas mil, coadas por um funil.
Em Abril, queima a velha, o carro e o carril.
Uma água de Maio e três de Abril, valem por mil.
Quem me vir ou ouvir, guarde pão para Maio e lenha para Abril.
Abril molhado, ano abastado.
Em Abril está a velha no covil.
Em Abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu covil.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
Não há mês mais irritado do que Abril zangado.
A três de Abril, o cuco há-de vir e se não vier até oito, está preso ou morto.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
Em Abril, cada pulga dá mil.
A ti, chova todo ano e a mim, Abril e Maio.
No princípio ou no fim, costuma Abril ser ruim.
Em Abril abre a porta à vaca e deixa-a ir.
Guarda pão para Maio, lenha para Abril e o melhor picão para o S. João.
Abril ora chora, ora ri.
Altas ou baixas, em Abril vêm as Páscoas.
Em Abril, um pão p'ro merendil.
Em Abril, tempo de manhã molhado e à tarde enxuto.
Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
Em Abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.
Abril, leva as peles a curtir.
A água que no Verão há-de regar, em Abril há-de ficar.
Ramos molhados são louvados.
Vinha que rebenta em Abril, dá pouco vinho para o barril.
Depois de ramos, na Páscoa estamos.
A aveia, até Abril, está a dormir.
As manhãs de Abril são doces de dormir.
Por Abril corta um cardo, que nascem mil.
O que Abril deixa nado (nascido), Maio deixa-o espigado.

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